TORRENCIAL
- BruCe
.
Iniciou-se poeticamente
Branda, precedeu o poente
A aurora não se nublou
Por isso ela não hesitou
Firmou-se potencialmente
Fresca, intrigou toda gente
Ela não se explicou,
Bateu a porta, e caminhou
Direcionou-se instintivamente
Lânguida, nas curvas e tangente
Banhada pela garoa serena
Que incorporava as vestes na pele morena.
Ele, admirou-se alegremente
Ao vê-la ali, na sua frente
Não esperou,
Abraçou-a e beijou
Consumou-se magnificamente
A garoa, estranhamente
Engrossou
E chuva se tornou
O casal se beijou, apaixonadamente
Banhados pela água, ensopadamente
O poeta não continuou
E a cena se imortalizou . . .
(Para Tatiane & Ana)